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III Encontro KITEMBO 

 

de Subjetividade e Cultura Afro-Brasileira

Povos Afro-Indígenas, saberes tradicionais e pesquisa em diálogo com a universidade

Sobre o evento

 

O III Encontro Kitembo parte da aposta de nosso laboratório: não tomar os saberes populares como inferiores ou objetos de pesquisa, mas como interlocutores na construção de saberes e práticas de cuidado em psicologia que tenham como referencial não apenas as matrizes europeias e norte-americanas, mas também africanas e indígenas. Tendo como convidados lideranças indígenas, povos de terreiro, membros de grupos culturais negros povo de favela, pesquisadores acadêmicos dentre outro, pautaremos o cuidado das ervas e a metodologia de pesquisa na universidade, apostando que tais debates nos auxiliarão na construção de ferramentas de pesquisa e cuidado que sejam potentes na promoção de saúde.

NOSSOS PALESTRANTES

Confira um pouco mais sobre alguns dos participantes que irão compor as mesas do nosso encontro!

9 e 10 de novembro de 2017: Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.

CONTATO

Para outras perguntas e comentários envie um email para kitembo2017@gmail.com

CONTACT
9 e 10 de novembro, 2017
 

Av. Prof. Marcos Waldemar Freitas Reis, s/n, UFF Campus Gragoatá, Niterói, RJ, Brasil

CEP.:  24210-201

e-mail: kitembo2017@gmail.com

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A construção do campo científico em nosso país se deu através da importação dos saberes científicos europeus e norte-americanos e da deslegitimação e extermínio dos saberes tradicionais a saber: de matrizes indígena e africana. As marcas do encontro colonial se reproduzem ainda hoje nas práticas de ensino, pesquisa e extensão, nas quais os saberes populares são tomados com subalternos, desqualificados e objetos a serem desvendados, traduzidos e civilizados pela intervenção acadêmica.
Fora da universidade, no entanto, o repertório de práticas e saberes populares constituem campos de cuidado, acolhimento e pertencimento para significativas parcelas da população, que historicamente têm sido excluídas, ignoradas e exterminadas pela universidade e pelo Estado. Terreiros de candomblé, aldeias indígenas, quilombos, irmandades negras, capoeiras, afoxés, casas de umbanda, grupos de jongo, funk, coco, macaracatu, hip-hop, dentre outros, são exemplos de manifestações político-culturais que muitas vezes são folclorizadas nas perspectivas hegemônicas, mas que são centrais na construção dos modos de vida de seus praticantes, garantindo a preservação e transmissão de valores civilizatórios fundados nos saberes tradicionais, possibilitando a sobrevivência e a resistência das pessoas, dos grupos e das manifestações culturais.

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